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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Avaliação: Renault Fluence GT uma escolha esportiva


Turbo essa palavra deverá ser obrigatória para todos os modelos esportivos em um futuro não muito distante, e a francesa Renault adotou o caracol para equipar pela primeira vez no Brasil um produto, e escolheu o seu sedã médio para ostentar o logotipo da “Renault Sports”, com o Renault Fluence GT.


Criar uma versão esportiva no Brasil, nos últimos anos se resumia a faixas mais “aerodinâmicas”, cores berrantes, mas embaixo do capô a mesma motorização de sempre. A Renault foi no sentido oposto e criou um esportivo até que discreto nos padrões estéticos, mas com uma motorização empolgante e uma suspensão bem calibrada este é o Renault Fluence GT.


Depois que ficamos órfãos do Honda Civic Si, as opções de sedãs esportivos estavam raras, tínhamos o Volkswagen Jetta Highline TSi com o excelente motor de 200cv e o Peugeot 408 THP de 165 cv, mas que apesar da melhor performance, não tinham o apelo esportivo no visual e como mote de venda. E a Renault percebeu a lacuna do mercado para encaixar o produto que veio com a grife da divisão esportiva, a Renault Sport.


O Renault Fluence GT tem preço de R$ 79.370 e passa a ser o modelo mais caro da linha e será disponibilizado em um pacote fechado, só podendo ser escolhida a cor com as seguintes opções: Branco Glacier, Preto Nacré e Vermelho Fogo.

A versão vem bem recheada com seis airbags (frontais, laterais dianteiras e de cortina), controle eletrônico de estabilidade e tração, freios com sistema antibloqueante (ABS) e EBD, faróis xenon, rodas de 17 polegadas exclusivas, ar-condicionado automático de duas zonas com saídas de ar traseiras, revestimento interno em couro, chave-cartão para abertura das portas com sensores de reconhecimento e botão de partida, computador de bordo, direção com assistência elétrica, teto solar com comando elétrico, fechamento a distância de vidros e teto solar, faróis e limpador de para-brisa automáticos, retrovisor interno fotocrômico, volante com regulagem de altura e distância, alarme, sensores de estacionamento na traseira, controlador de velocidade de cruzeiro e um sistema de áudio com rádio/toca-CDs/MP3 e Bluetooth, comandos na coluna de direção e GPS integrado ao painel, que possui um dos piores sistemas para acionamento, por meio de um controle remoto, isso mesmo, que tem que ficar jogado no painel e tem a mesma praticidade de colocar a linha no buraco de uma agulha usando uma luva de boxe.

O Renault Fluence GT é o primeiro modelo equipado com turbo da marca francesa, oriundo do Mégane GT europeu, onde desenvolve 250 cv, aqui o propulsor de quatro cilindros em linha, foi amansado para a potência máxima de 180 cv a 5.500 rpm.

Graças ao turbo “twin-scroll”, compacto e de última geração, quase 80% da força já está disponível a partir de 1.500 rpm. E o torque máximo de 30,6 kgfm aparece logo aos 2.250 rpm. O sedã atinge 220 km/h de velocidade final, limitado eletronicamente e precisa de apenas 8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.

Diferente o motor do restante da linha Fluence que vem da Nissan, este motor, chamado de TCE 180 (Turbo Control Efficiency e a potência) tem origem totalmente Renault e passou por diversas alterações como pistões, bielas, virabrequim e bronzinas foram reforçados; o sistema de arrefecimento do bloco do motor teve de ser otimizado, assim como a admissão de ar, para melhorar o enchimento do motor; a junta do cabeçote composta de três lâminas de vedação, do tipo “sanduíche”, possui como características principais a robustez e o alto nível de resistência às pressões geradas pela combustão do motor. Essa peça é melhor que a de folha única por garantir melhor vedação e contribuir para a durabilidade do propulsor.

Além disso, o virabrequim é confeccionado de aço, as válvulas de escapamento são temperadas e nitretadas e o cabeçote, com otimização aerodinâmica dos dutos de entrada de ar, permite a redução da perda de carga e o aumento do nível de tumble dentro da câmara de combustão.

Com pneus na medida 205/55 R17, o Fluence GT é equipado com suspensão independente na dianteira, do tipo MacPherson; na traseira, o conjunto é semi-independente, com eixo de torção. Apesar do conjunto rodas/pneus ter as mesmas medidas da versão Privilége, todo o sistema, incluindo os amortecedores e as molas, é específico da versão GT e foi recalibrado e mostraram um resultado muito bom tanto na pista, quanto na estrada.

As mudanças (internas e externas) incorporadas no Fluence GT foram concebidas pela equipe do Renault Design América Latina (RDAL) e são exclusivas da versão brasileira, na Argentina o modelo que se chama Sport, não recebeu os penduricalhos esportivos.

Na dianteira, são um spoiler foi anexado ao para-choque, logo abaixo da entrada de ar frontal, assim como os faróis de neblina, circundados por moldura cromada, fazendo com que a frente fique quatro centímetros mais baixa. Na traseira, foi adicionado um discreto aerofólio à tampa do porta-malas. Na parte abaixo do para-choque, um extrator de ar na cor preta. Na lateral, as saias laterais foram acrescentadas, assim como as rodas de cinco raios, com aro de 17 polegadas de diâmetro e de design exclusivo. Retrovisores e maçanetas na cor “Dark Metal”.

No interior o conjunto de instrumentos, do qual fazem parte conta-giros analógico e velocímetro, marcadores de nível de combustível e de líquido de arrefecimento digitais são oriundos do Fluence europeu que recebeu um facelift recentemente. Os bancos, de couro com costura vermelha, oferecem apoios laterais reforçados para garantir firmeza ao corpo do motorista. Nos encostos de cabeça, estão grafadas as letras “GT”. As pedaleiras de alumínio e as soleiras das portas que contam com a inscrição “Renault Sport”.

O test-drive foi divido em duas partes na pista da Fazenda Capuava, na região de Indaiatuba, no interior de São Paulo e por estradas na região. Primeiro andamos, ou melhor, pilotamos, no circuito onde o modelo mostrou um bom compromisso, com acelerações fortes e progressivas, e o abundante torque do motor permite andar quase todo a volta quase sem trocar de marcha, mostrando muita elasticidade, ponto positivo.

A calibragem da suspensão não mostrou surpresas fazendo o carro escapar de frente, como esperado, no limite, e de forma normal para um veículo tração dianteira e mais de 1.300 quilos. Os freios mostraram bom equilíbrio permitindo frenagens mais fortes, sem perder a eficiência.

Na estrada o modelo mostrou que a calibragem foi feita para as estradas brasileiras, com a quantidade de torque basta acelerar para fazer as ultrapassagens, muitas vezes nem necessitando de reduzir as marchas, apesar da frente mais baixa, o modelo não raspou na praga que invade as rodovias brasileiras, as lombadas, e ficou devendo apenas um ronco mais esportivo, mais empolgante.
Fonte:  BlogAuto

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Novo Renault Logan brasileiro será assim


Para agradar a mercados tão diferentes, algumas marcas causam um nó na cabeça dos jornalistas. Basta lembrar o caso dos “Santanas” chineses ou da dupla Jetta/Bora, que tem nomes invertidos no Brasil e no México. Agora a Renault resolveu fazer sua parte nessa confusão, com o Renault Logan.


A marca francesa mostrou o “novo” Symbol na Turquia no Salão de Istambul. Symbol, não, Logan. Pois o sedã das fotos que vocês vêem aqui é o Dacia Logan de 2ª geração, mas com DNA Renault. Ou seja, é esse o novo Renault Logan brasileiro, que deve começar a ser produzido no final de 2013 no Paraná.


Confuso, não? Culpa das estratégias locais. Na Turquia, chamá-lo de Symbol não é um problema, mas aqui sim. Como nosso país aceita bem modelos ultrapassados, é provável que o Symbol “original” (um Clio Sedan recauchutado) siga em frente, talvez recebendo o mesmo tratamento do “novo” Clio 2. Ou, então, morra, já que o Logan promete melhorar sua lista de equipamentos.


O fato é que a briga entre sedãs compactos bombados será cada vez maior e nem Renault Logan e muito menos Renault Symbol hoje vendidos aqui têm condição de encarar essas novidades.
Fonte: BlogAuto

domingo, 2 de dezembro de 2012

Renault Fluence reestilizado chega às ruas europeias


Por estar à venda no mercado há um tempo significativo (algo próximo dos três anos), o Renault Fluence carecia de um novo visual. E para dar ar de novidade para o modelo, a Renault apresentou sua reestilização, que acaba de fazer sua estreia no mercado europeu, juntamente com a nova geração do Logan, que por lá será conhecida como um novo Symbol. O novo Renault Fluence traz a nova identidade da marca, marcada principalmente pelo conjunto frontal.


Na parte dianteira, o Renault Fluence 2013 traz uma nova grade, com acabamento em preto brilhante, que contorna o logotipo losango da montadora, e um pequeno filete em cromado, além de um para-choque renovado, exibindo um envolto em cromado na área dos faróis de neblina, que inclusive traz filete em LEDs, uma exigência no velho-continente. Os faróis permaneceram intactos, a não ser pelo acabamento escurecido. Nas laterais, a novidade fica por conta do novo conjunto de rodas. Na traseira, nenhuma alteração.


Por dentro, o novo Renault Fluence ganhou mostradores digitais, desde a versão mais básica, a exemplo da versão esportiva GT apresentada no Salão de São Paulo e que chega ao nosso País em novembro, e novos bancos. Na lista de equipamentos, também há novidades. O sedã francês agora conta com um novo sistema multimídia R-Link, com tela sensível ao toque, e comandos por voz e conexão com o celular. Para o download de aplicativos automotivos, que poderão ser instalados no aparelho celular, a Renault disponibilizará a R-Link Store. Além disso, o carro ganhou freio de estacionamento elétrico e USB/Bluetooth no rádio convencional.

Na mecânica, pelo menos na Europa, o novo Renault Fluence apresenta como novidade um novo motor 1.6 litro, movido a gasolina, com potência de 115 cv, associado a uma transmissão continuamente variável (CVT), exibindo um consumo médio de 15,6 km/l. Estarão disponíveis ainda duas opções a diesel, além de uma transmissão automatizada de dupla embreagem. Sua apresentação ao público acontecerá no Salão de Istambul, na Turquia, de 2 a 11 de novembro.
Fonte: BlogAuto

sábado, 1 de dezembro de 2012

Renault Clio 2013 tem preço reduzido para R$ 23.290


Enquanto Volkswagen e Fiat trabalham em novas gerações de modelos de entrada e a Ford, num sucessor para o Ford Ka, a Renault preferiu improvisar. Pegou o velho Renault Clio de 1998, usou e abusou de botox e o devolveu ao mercado com pinta de carro novo, descolado e…barato. Pois é, com o investimento no carrinho já pago há tempos, a marca baixou seus preços, como se soube hoje no lançamento oficial da linha 2013.

A versão de entrada com 2 portas agora custa R$ 23.290 contra cerca de R$ 24 mil anteriormente. Já o 4 portas passou para R$ 24.290. Mas há ainda o Expression, também com portas traseiras, e valor um pouco maior, de R$ 24.590.

Como já havia adiantado no Salão do Automóvel, a Renault foi contida nas mudanças. Gastou a maior parte da verba na frente, que causa mais impacto. Fez milagre ao encaixar o novo DNA no velho Renault Clio. Enquanto isso, na traseira, apenas lanternas novas e uma tampa mais simples.

No interior, um painel um pouco mais completo e com cara de Sandero, além de um rádio mais bacana. Para não dizer que não pensou no bolso do consumidor, o motor 1.0 8V recebeu alguns melhoramentos para gastar menos. Isso para uma empresa que lançou na Europa há poucas semanas um Clio verdadeiramente moderno.

O toque final na “evolução” foi o kit visual. Sim, a Renault aderiu aos adesivos esportivos e personalizados para transformar o “tiozinho” Clio em jovem. A receita desse bolo com ingredientes de origem obscura é render 30% mais nas vendas, o que não significa tanto assim já que o modelo vende pouco para quem custa abaixo da faixa de R$ 25 mil. Se passar de 4 mil unidades por mês já será uma vitória.
Fonte: BlogAuto
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