A Renault não está satisfeita em ser a 5ª marca mais vendida no Brasil, atrás apenas das marcas tradicionais – Fiat, VW, GM e Ford. Os franceses querem tomar o lugar desta última e fechar 2013 um degrau acima da sua atual posição. Quem confessou essa ambição foi um importante executivo da marca durante o Salão de Genebra, na Suíça.
Profunda conhecedora do mercado brasileiro – não à toa, o 2º maior da Renault no mundo -, nossa fonte explicou como será a nova investida no país. Serão dois novos produtos, o sucessor do Clio e a minivan Lodgy.
"O Lodgy será fabricado no Brasil em breve”, disse o executivo, deixando no ar que a expectativa é que o modelo esteja no mercado no ano que vem. O Lodgy, originalmente concebida pela Dacia, o braço romeno da Renault, é uma minivan que terá o papel de preencher a lacuna deixada pelo Scénic, que saiu de linha. Como as rivais Livina e Spin – esta ainda por ser lançada pela Chevrolet -, o Lodgy terá duas configurações, uma com cinco lugares e outro com sete, com carroceria alongada.
Embora sua estreia ocorra na Europa, o projeto é brasileiro. Nasceu no estúdio de design da Renault instalado num bairro de alto padrão de São Paulo. As diferenças para a versão brasileira serão mínimas e mais concentradas no acabamento melhorado.
Novo popular
É o sucessor do Clio, no entanto, que será responsável por esse novo salto. “Ele chega até o final do ano”, revelou o executivo que deixou no ar que o modelo pode ou não continuar a ser chamado pelo conhecido nome. “Por que não ter os dois?”, disse e acrescentou que ele deverá permanecer em produção na Argentina.
Apesar de ter mais argumentos de venda que o atual Clio, ele não deverá superar as vendas do Sandero, hoje o carro mais vendido da marca no Brasil, mas pode fazer diferença nos números totais e ajudar a Renault a encostar na Ford. “No Rio de Janeiro já somos a 4ª marca, com 10% de participação”, explicou.
O alto funcionário da Renault também deixou claro que o futuro da montadora está nos países emergentes: “a Europa está estagnada e não deve mudar isso. A saída são países como Índia, Turquia, Argentina e, claro, o Brasil”.
Fonte: iGCarros
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