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sexta-feira, 18 de março de 2011

Ghosn é pressionado para renunciar após escândalo


O CEO da Renault SA, Carlos Ghosn, está sendo pressionado para renunciar ao cargo, após a reviravolta no caso de espionagem industrial envolvendo a marca francesa. Ghosn veio a público para se desculpar após a descoberta de falta de provas que incriminassem três executivos acusados de repassarem informações confidenciais.

Uma das líderes do movimento contra Ghosn é Martine Aubry, chefe do Partido Socialista da França. Em entrevista à rádio France Info, ela afirmou que o executivo brasileiro deve assumir a responsabilidade pelo caso, que fez as ações da Renault despencarem nos últimos meses.

“Quando um empregado comete um erro na empresa em que trabalha, ele não tem de se desculpar. Ele precisa sair da empresa”, declarou.

O porta-voz do governo, François Baroin, também criticou a maneira como o episódio está sendo conduzido pela montadora. Vale lembrar que o governo francês possui 15% das ações da Renault.

“Nós precisamos que alguém assuma todas as conseqüências, desde a postura amadora adotada pela empresa até as injustiças cometidas com estes homens (funcionários demitidos)”, disse.

Na última segunda-feira, o promotor de Paris garantiu que as acusações de espionagem industrial na Renault são infundadas. Após o parecer, Ghosn veio a público para se retratar e afirmou que pretende recontratar os executivos demitidos e compensá-los financeiramente pelos danos profissionais e morais.

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