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quinta-feira, 17 de março de 2011

Renault assume erro na demissão de executivos


A Renault SA admitiu ter demitido erroneamente três executivos acusados de espionagem no escândalo que teria envolvido o vazamento de informações confidenciais ligadas a projetos de carros elétricos.

Após investigações, a cúpula da empresa francesa não encontrou qualquer indício que acuse os profissionais dispensados. Diante disso, o atual presidente da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, foi a público para se desculpar e prometeu recontratar os executivos Michel Balthazard, Bertrand Rochette e Matthieu Tenenbaum. Ghosn ainda revelou que recusou o pedido de demissão de seu “braço direito”, o diretor geral Patrick Pelata, e disse que tanto ele quanto Pelata vão devolver seus bônus e benefícios recebidos em 2010.

O equívoco da Renault veio à tona após autoridades de Suíça e Liechtenstein terem confirmado que os executivos não possuem contas bancárias nestes países, contrariando acusações feitas pela montadora francesa de que as contas seriam usadas para as atividades de espionagem.

O caso, no entanto, ainda não foi encerrado, já que as investigações devem se voltar para outros empregados da Renault.

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